DRA ZILMA INFORMA SOBRE ARRITMIA CARDIACA FETAL

A arritmia cardíaca fetal é entendida como uma anormalidade na frequência  cardíaca do feto(FCF). No qual podemos ter um aumento do ritmo, FCF maior  que 160 bpm, chamado de taquicardia e batimento cardíaco lento, FCF menor  que 110 bpm, chamado de bradicardia. 

    O mais importante é o diagnóstico para estabelecer o tratamento adequado  quando necessário. 

       A primeira suspeita de alteração do ritmo cardíaco ocorre durante a avaliação  do batimento do coração do bebê durante a consulta de pré-natal ou durante  uma ecografia gestacional de rotina. Identificada a alteração do ritmo cardíaco deve ser realizado o estudo do  coração, o exame ecocardiograma fetal com Doppler colorido, também chamado de ecodopplercardiografia fetal. Nesse exame é avaliado, além do  ritmo, a anatomia e função cardíaca. Esse exame é realizado a partir da idade  gestacional de 18 semanas. 

    O benefício do diagnóstico fetal tornou-se inquestionável ao longo dos anos. A alteração do ritmo cardíaco fetal mais prevalente é a extrassístole, qu é  benigna e cuja importância relaciona-se ao seu potencial em desencadear  taquicardia. No entanto, algumas arritmias cardíacas fetais são consideradas  emergência, necessitando de diagnóstico e tratamento medicamentoso  precoces, para modificar a sua história natural e diminuir a morbidade e  mortalidade.

FONTE: Diretriz Brasileira de cardiologia fetal 2019.

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