Drª Zilma informa sobre Monkeypox

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a monkeypox como Emergência Mundial em Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). A principal forma de proteção é evitar contato direto (pele/pele) ou com objetos pessoais de pessoas contaminadas.

A monkeypox é uma doença viral de baixíssima letalidade, segundo o Secretário Executivo do Ministério da Saúde, Daniel Pereira. “A transmissão, diferentemente da Covid-19, se dá apenas através de contato direto com feridas infecciosas ou fluidos corporais dessas próprias lesões”, explica.( Ministério da saúde Publicado em 29/07/2022 ).

MONKEYPOX NA GESTAÇÃO

A gestação é considerada uma condição de risco. A infecção pode causar aborto expontâneo , parto pré termo e óbito fetal.

O diagnóstico e tratamento precoce diminui a possibilidade de complicações na gestação.

( IFMFM guidelines – Monkeypox infection and pregnancy, agosto 2022).

O tempo médio entre o contato e a manifestação dos sintomas é de 5 a 13 dias, as lesões na pele surgem de 1 a 4 dias a partir do início da febre e pode durar até 4 semanas.

E A VACINA ?

Sim, temos vacina da varíola que pode ser usada. Porém ainda não está disponível para vacinação. Portanto a vacinação, quando for disponibilizada, será direcionado para grupos específicos mais expostos como os profissionais de saúde. Então o melhor que devemos fazer é evitar a contaminação.


CHEGA DE TRANSMISSÃO. CHEGA DE ESTIGMA. SAIBA SEU RISCO.
RISCO DE TRANSMISSÃO DE MONKEYPOX POR ATIVIDADE
MAIOR RISCO – Contato direto com lesões de pele, crostas (casquinhas) e fluidos corporais -Contato sexual ou íntimo (importante lembrar que camisinha não previne transmissão de monkeypox)
RISCO AUMENTADO-Beijar -Ficar agarradinho -Dançar numa festa em ambiente fechado com muitas pessoas sem camisa ou não completamente vestidas
RISCO INTERMEDIÁRIO-Compartilhar bebidas, talheres e utensílios -Compartilhar a cama, toalhas e itens de higiene -Dançar em uma festa em ambiente fechado com gente completamente vestida
BAIXO RISCO(improvável) -Dançar numa festa em ambiente externo com gente completamente vestida -Transmissão em ambiente de trabalho -Experimentar roupa na loja -Encostar na maçaneta -Viajar de avião ou ônibus -Em piscina, banheira ou rios, mar e cachoeiras -Em banheiro público ou no transporte público -No supermercado, bares ou academia (via equipamento)

No caso de sintomas, como febre alta e súbita, dor de cabeça, aparecimento de gânglio (inchaços popularmente conhecidos como ínguas), náuseas, cansaço, feridas ou lesões no corpo, o paciente deve procurar atendimento na Unidade de Saúde mais próxima de casa. “Em caso de confirmação da doença, será feito um tratamento de suporte (tratamento dos sintomas) e o paciente deve ser isolado ”, explica o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros.

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